Exceptuando alguns casos relatados que, a serem verdade, são absolutamente ridículos, reafirmo aqui toda a minha concordância com as actuações da ASEA. Assim tenham a coragem de manter as suas actuações dentro dos princípios da justiça e sem furos, por meros pormenores de simpatias ou amizades.
Proponho aliás que no capítulo da restauração, se venha a verificar um alargamento das sua área de intervenção.
Eu explico:
Em meu entender, para além da altura e limpeza dos azulejos, tachos e panelas, colheres de pau, arcas e fogões, a Asae deveria fiscalizar igualmente a qualidade do pessoal, tanto na cozinha, como nos serviços e mesas e balcões.
Estou seguro que muitos restaurantes seriam justamente encerrados.
Não pensem que quero simplesmente penalisar as pessoas que ali trabalham pois, com excepção de alguns problemas de educação, conduta e/ou compostura, são os menos culpados.
Onde eu quero chegar é àqueles proprietários dos espaços, que sabendo das épocas altas de verão, com garantia de casa cheia, se apetrecham com pessoal que, importante é aceitarem receber o salário mínimo (quando o recebem), nada mais conta. Serviço e clientes que se lixem.
Depois, é batatas fritas com arroz e uma folha de alface, acompanhando carne ou peixe de fraca qualidade e péssima confecção.
Se a tudo isto acrescentarmos os impensáveis tempos de espera pelos serviços ou (pasme-se) pelas contas, facilmente concluiremos que algo de muito mau se está a fazer a este país e às suas belezas naturais e arquitectónicas.
Não quero um estado policial. Já tivemos que chegasse. Mas por vezes é necessário forçar a mudança de mentalidades.
Pensem nisto.