Já alguém disse, parecer que a natureza quer cobrar de uma vez só, tudo o que de mal o homem lhe tem feito ao longo dos tempos, com acentuada preponderância nos últimos 250 anos.
É o aquecimento global e consequente degelo, é o buraco do ozono e, com maior evidência os recentes casos do Haiti, Madeira, China, Islândia, etc.
Este vulcão, com nome impossível de pronunciar (Eyjafjallajokull) têm-se revelado tão mau como de feio tem o nome. Sózinho consegue paralisar a aviação de todo um continente. Algo sem precedentes. E isto, por enquanto porque, segundo parece, agora está a virar-se para o Canadá.
Consequentemente a todas estas catástrofes que nos vão chegando, umas mais próximas, outras mais longínquas, há algo que venho retendo como comum: parece-me que o homem, no seu sentido mais lato, vai ter agora de suportar de prejuízos, algo mais do que teria gasto, caso tivesse cumprido com regras mínimas que respeitassem melhor a natureza. Só que, regendo-se por princípios meramente mercantilistas, consegue olhar, mas não ver e, como diria o meu pai: depois queixa-te!
Não tenho ilusões que tudo isto venha a servir de lição seja a quem for. Os erros vão repetir-se. Não me iludo também quanto às novas cobranças que a natureza se encarregará de nos impor.