É uma verdade que a crise é mundial, está aí, todos nós a sentimos, o seu futuro próximo é uma incógnita e a sua duração uma outra incógnita, ainda maior.
O desemprego, justificado ou de conveniência e aproveitamento, cresce em proporções aterradoras e ninguém arriscará afirmar em consciência, a real dimensão que poderá vir a atingir.
Verdade, verdadinha é que, pelo menos na velha europa, esta situação está a fazer despertar sentimentos, que há muito imaginávamos adormecidos.
Passada a segunda guerra mundial, as manifestações de xenofobia e racismo, entre os povos europeus, não tiveram grande significado, apenas contrariando este estado de espírito, as trágicas guerras fraticidas, resultantes da desagregação da ex-Joguslávia.
As dificuldades e o desemprego de hoje, levam a que pequenos polos de revolta contra estrangeiros já se verifiquem, sendo exemplo disso mesmo a Islândia e a Grâ-Bretanha.
Temo muito a sério que estas situações se venham a generalizar e levem a comportamentos irracionais que, por muito que se pregue, nenhuma "união europeia", nem nenhuma "moeda única" conseguirão evitar.
A palavra quase que custa a pronunciar, mas meus amigos, muito possivelmente, um cenário de guerra poderá ficar mais eminente do que nós imaginamos.
Oxalá que me engane, mas começo a estar muito preocupado.