Pela segunda vez este ano, estou de visita aos Açores, desta vez por motivos profissionais e visitando apenas a ilha de S. Miguel.
Mais uma vez um fascínio sem limites por toda esta beleza natural, para a qual não conheço comparação.
Embora sem o florido que encontramos na primavera/verão, todo o verde natural, mesmo até ao nível do mar, enche-nos de ar puro e deslumbra os nossos olhos.
Alguém ligado ao turismo me dizia ontem que a vida não está fácil, porque se construiram muitas unidades hoteleiras e a crise internacional lhes roubou clientes.
Contrapunha eu que os Açores só terão a ganhar em não desenvolverem um turismo de massas porque, seguramente, esse lhes vai degradar a qualidade de vida e destruir a qualidades ambiental ainda tão bem preservada.
Mais uma vez a luta entre a necessidade de se rentabilizarem os investimentos e a luta pela preservação da natureza.
Tive oportunidade desta vez, de visitar em pormenor o Parque Terra Nostra, no lugar das Furnas e, digo-o com toda a franqueza: nunca os meus olhos tinham visto tanta flora diversificada junta, conjugada com gosto e saber, transformando assim aqueles jardins em algo único.
Tive também o privilégio de ter como cicerone para o grupo em que me integrava, o proprietário, Sr. Engº Joaquim Bensaúde, que nos encanta com a sinceridade, amor e força que coloca nas descrições de tudo o que os nossos olhos estão a ver.
Contribuiu e muito para o enriquecimento da nossa visita e, por isso mesmo, aqui quero deixar o meu humilde agradecimento.