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Quarta-feira, 20 de Agosto de 2008

GERÊS

Há já algum tempo que não ia ao Gerês.

Recordava agradavelmente uma anterior estadia, tanto pela simplicidade e extraordinária receptividade das pessoas, como pela bela comida, simples, caseira e a preços decentes. Isto claro, para além das extraordinárias belezas naturais.

Daí que resolvi aceitar o desafio do meu filho, para ir ali passar o fim de semana do 15 de Agosto.

Deveria ter desconfiado, ao constactar muita dificuldade em encontrar local onde dormir. Mas, ultrapassada esta questão, esperei ansiosamente pela passada sextafeira e, pela manhã lá me fiz ao caminho.

Trânsito intenso e terrível, à medida que me ia aproximando. Só uma alternativa digna de qualquer rally, encontrada pelo GPS, me conseguiu levar até às termas, em tempo normal de viagem.

Local para almoçar: terrível, tudo cheio e com filas à porta.

Finalmente, um restaurante com duas mesas vagas. Toca a sentar.

Começou o degredo: 20 minutos para chegar a ementa, uns pães descongelados e uns pacotes de manteiga; mais 15 minutos de espera até o empregado muito jovem (trabalho infantil?) regressar, para tomar nota do pedido.

Escaldado, toca a pedir o prato do dia, confiante de assim conseguir sair daquele espaço mais rapidamente. Ingenuidade a minha, meia hora até chegar algo, que não sendo intragável, me daria conflito familiar, se apresentado pela minha mulher, na nossa casa.

Após mais um longo tempo de espera para conseguir pagar, rapidamente tirei a família daquele desgaste causador de stress.

Uma volta a pé deu para verificar que dificilmente encontraria lugar melhor para comer, se não actuasse rapidamente, com marcação telefónica, para uma alternativa positiva, que me foi indicada.

Jantar com qualidade de comida e de serviço, com o senão de se querer meter o Rossio na Rua da Petesga, tão comum nos nossos restaurantes.

Mais uma volta e a constatação de que belos edifícios, talvez do final do século XIX, ou inícios do século XX, antigos hoteis, se encontram abandonados, em acelerada degradação, enquanto que em frente crescem mamarrachos modernos, francamente desenquadrados dos conjunto.

Alguns espaços "caça niqueis", mais próprios dum centro comercial, do que de uma localidade termal, completam o ramalhete.

Em suma, da visita, salvam-se os locais onde a natureza se mantém intacta, por proibição de intervenção humana.

Lamentavelmente, alterei diametralmente a minha anterior opinião sobre o Gerês e não fiquei com grande vontade de lá voltar. 

 

 

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Domingo, 17 de Agosto de 2008

Gerês - 15 de Agosto

Fui passar o fim de semana ao Gerês. Sei que as pessoas no norte, são muito religiosas. O que não sabia era que havia al...

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