Andamos um ano inteiro a pensar naqueles poucos dias em que conseguiremos mandar o trabalho para trás das costas, nos levantaremos à hora que apetecer e, conforme os gostos, nos dirigiremos para a praia, para o campo, aldeia ou montanha.
Infelizmente, esta não será a realidade para muitos portugueses neste ano de 2009.
Muitos estão em férias forçadas há alguns meses e os rendimentos não serão suficientes para grandes programas.
Outros, embora continuem empregados, pensarão duas vezes antes de gastarem os seus rendimentos, receosos do dia de amanhã e da inexistência de garantia de emprego.
Outros ainda, estão este ano com um problema estranho, porque o banco, ou sociedade financeira que em anos anteriores lhes oferecia todo o dinheiro necessário para as férias, está agora com diferente atitude e, em vez de emprestar, quer agora receber os valores em atrazo, impondo acordo complicados.
Há ainda os outros que em nome da crise efectuaram impunemente os despedimentos que há muito programavam, conseguindo assim aumentar os seus lucros, preparando-se agora para as suas melhores férias de sempre, em local paradisíaco, embora um pouco carote.
Chegou também o dia das minhas tão desejadas férias. Tentarei que decorram na companhia da minha família, com a saúde que no último mês me tem faltado.
Se assim for e conseguir descansar, dar-me-ei por muito satisfeito.
Tentarei pensar em todos os casos que acima enunciei, procurando as possibilidades de alteração das situações, de forma a que no próximo ano, não venha aqui com a esta conversa da treta.
Finalmente chegou aquele fim de semana que, todos os que trabalham, mais esperam. O fim de semana de início de férias. C...