Desde de novo que aprendi como em termos dialéticos, as sociedades podem avançar.
Hoje, adiantado na idade, verifico que afinal esta evolução, não tem nada a ver com o que eu então pensava.
Ok. Eu sei que não estão a entender esta conversa de maluco. Tenterei explicar.
Já aqui escrevi que fumei durante 38 anos. Felizmente, ou não, há 20 meses que deixei esse maldito vício.
Não estou arrependido, nem sinto saudades.
Também não tenho qualquer rancor por quem fuma, nem me incomoda que o façam junto de mim. Quando quiserem e conseguirem, terminem com o fumo. É uma opção que cada um deve tomar em consciência e por vontade própria.
Digo que voltamos ao antigamente, quando vejo hoje os novos, menos novos e velhos, constrangidos, a fumar às escondidas, ao frio, fora das mesas, à chuva e em todos os locais impensáveis há alguns anos, mas obrigatórios por via da lei.
Lembro-me então que no meu tempo era assim, mas só quando se namorava uma cachopa e, às escondidas, se faziam coisas que afinal, hoje são normais, às claras.
E não estou a falar de fumar, como alguns entenderão.
Novos dias...